sexta-feira, 30 de julho de 2010

Tower of London



Em fins de 1066, William o Conquistador (Guillaume, le Conquérant, vulgo Duque da Normandia), partia do norte da França com milhares de guerreiros e seus cavalos, mil embarcações, atravessava o Canal da Macha, e dava início à mais famosa, bem sucedida e definitiva invasão da Inglaterra que a história registra. Na batalha de Hastings, em 14 de outubro daquele mesmo ano, derrota o rei Saxão Harold, e torna-se o novo soberano das terras britânicas.

Para ajudar a preservar seu recém conquistado território de eventuais contra-ataques, dois meses depois William já ordenava a construção de fortificações na cidade de Londres, a maior e mais importante daquela ilha. Uma destas fortificações, construída ainda em madeira, foi erigida na extremidade sudeste das muralhas que os romanos haviam deixado em Londres, quase às margens do rio Thames. Esta foi a humilde origem do que viria a ser o castelo mais importante de Londres, e por conseqüência, da Inglaterra.

Dez anos mais tarde, já com o poder sobre a Inglaterra plenamente assegurado, mas sempre cauteloso, William determinou que a fortificação em madeira fosse substituída por outra de pedra, mais resistente e duradoura. Uma grande torre central foi construída, a qual passou a ser conhecida como London Tower (Torre de Londres). Com o passar do tempo, à medida que outras fortificações, torres e muralhas eram construídas em volta desta primeira edificação, a construção central passou a ser chamada de White Tower (torre branca, na foto ao lado) e o nome London Tower passou a ser utilizado para designar todo o castelo construído em volta da White Tower.

Mais do que apenas outro castelo, a Torre de Londres em pouco tempo iria se tornar um símbolo, e passar a representar a própria monarquia inglesa, com suas tradições, histórias e lendas. Em 1189, quando o rei Ricardo I, conhecido como Ricardo Coração de Leão participava das Cruzadas, seu conselheiro William Longchamp começou a primeira expansão da Torre de Londres, com a construção de novas muralhas e torres. A utilização de Torre de Londres como residência real só começou em 1216, graças ao rei Henry III. Ele decidiu construir, entre a White Tower e a margem do rio, um confortável palácio. Mas as coisas estavam longe de ser calmas para o soberano, e ele não pode desfrutar com calma de seu novo palácio. Ser rei era ter que lidar constantemente com nobres, barões ou duques, sempre ávidos por terras e poder, muitos deles com exércitos particulares, e que as vezes se uniam para tentar depor o rei e colocar no trono alguém que lhes agradasse mais, geralmente um dos próprios barões.

Novas fortificações foram acrescentadas à Torre de Londres, que não parava de crescer. Mas foi o filho de Henry II, o rei Edward I, que deu o toque final à Torre de Londres. Durante dez anos de seu reinado, entre 1275 e 1285, ele gastou uma fortuna para tornar a Torre de Londres uma fortaleza praticamente inexpugnável, com a construção de muralhas adicionais, inclusive junto à margem do rio. Além de palácio real, a fortificação logo se tornou o ponto ideal para guardar armamentos, munição e os valiosos tesouros de ouro e prata da monarquia inglesa. Abaixo, armadura de Henrique VIII e de seu cavalo, em exposição no salão de armaduras medievais da torre.

Na época medieval, a torre passou a servir também como mais importante prisão da cidade. Lá eram mantidos desde desordeiros comuns até nobres revoltosos e perigosos inimigos políticos que ameaçavam o poder do rei. Os mais perigosos eram mantidos em Dungeons, as masmorras do castelo, de onde freqüentemente eram enviados para a tortura, ou então decapitados (ou então as duas coisas...). Graças a este tenebroso período a Torre de Londres adquiriu a fama de ser um dos castelos mais mal assombrados do Reino Unido, e diversas histórias são contadas a respeito de pessoas que até hoje ouvem o som das correntes de antigos prisioneiros, ou vêem vagando à noite pelos corredores vultos fantasmagóricos de ilustres decapitados.

Em 1660, após a guerra civil, a monarquia foi restaurada e Charles II voltou a ocupar o trono. A torre passou então por um elaborado programa de reformas que inclusive modificou a aparência de alguns de seus prédios. Para evitar novas revoltas parlamentaristas, o rei ordenou que uma guarnição militar ficasse permanentemente à sua disposição em um novo quartel incorporado à torre. Além disso, um arsenal e novos canhões foram incorporados ao conjunto.

Por volta de 1715 a Torre de Londres já tinha se tornado um conjunto de palácio real, fortaleza, prisão, tesouro, arsenal, guarnição militar e atração turística. Datam desta época as primeiras exibições das imensas peças de ouro e prata maciças, organizadas inicialmente com a finalidade de impressionar os visitantes com a grandeza, poderio e esplendor da coroa.

No início do século 19 a torre não era mais vista como uma guarnição militar essencial. O medo de revoltas populares e rebeliões políticas era coisa do passado. Foi graças ao marido da rainha Victoria, o Príncipe Albert, que a Torre de Londres assumiu o papel de Monumento Histórico Nacional. Ele determinou que os prédios sem valor histórico fossem demolidos, e aqueles realmente importantes fossem reformados. Ao final do reinado da Rainha Victoria, meio milhão de pessoas por ano já visitavam a Torre.

A torre de Londres é hoje a mais visitada atração turística da cidade. Lá estão em exibição a maior exposição de armas e armaduras medievais do mundo, as jóias da coroa inglesa, museus, curiosidades, apresentações ao vivo, e muita história.

Fonte: wwwviagensimagens.com

http://www.camelotintl.com/tower_site/index.html


Leeds Castle - Inglaterra





O castelo de Leeds é um dos mais antigos do Reino Unido, sua origem data do ano 857, quando os saxões, os primeiros habitantes da região, construíram no local um casarão. Para os Normandos, que vieram depois, o castelo foi adaptado para desempenhar o papel de fortaleza, e mais tarde, já na idade média, o rei Eduardo I se apossou do local, fazendo com que o castelo fosse enriquecido, aumentado, e fortificado ainda mais.

Leeds foi a residência real de seis rainhas, o que fez com que ele se tornasse conhecido como o Castelo das Damas. Aí moraram Eleanor e Margaret, mulheres de Eduardo I, Philippa de Hainhault, mulher de Eduardo III, Catherine de Valois, mulher de Henrique V, Catarina de Aragão, primeira mulher de Henrique VIII, e a rainha Elizabeth I, antes de ser coroada.


Um dos segredos da saúde financeira do castelo de Leeds é a intensa gama de atividades turísticas desenvolvidas por sua administração. Aqui eles organizam desde festas particulares até casamentos, eventos sociais e vôos panorâmicos de balões sobre o castelo.

A construção do castelo de Leeds, tal como o conhecemos hoje, foi iniciada no século XII. Embora o portão de entrada principal e as torres da fachada da frente lhe dêem a aparência de uma fortaleza, o interior do castelo lembra mais uma residência real, o que pode ser visto visitando seu interior cuidadosamente restaurado. Lá estão diversos tesouros, tapetes cobrindo suas paredes, pinturas, e uma valiosa coleção de mobília medieval.

Fonte: www.viagensimagens.com

http://www.leeds-castle.com



Hever Castle - Inglaterra



O castelo de Hever teve sua construção iniciada em 1270, e hoje em dia é especialmente famoso por ter sido o local onde nasceu e viveu sua infância Ana Bolena, que subiu ao trono da Inglaterra ao tornar-se a segunda das seis esposas do rei Henrique VIII. Este, desejava mais do que tudo um filho, mas Ana Bolena, para sua infelicidade, teve uma filha, e suas tentativas seguintes também não foram melhor sucedidas.

Decidido a livrar-se de Ana para tentar outro casamento, o próprio rei mandou prendê-la, forjando acusações de traição ao país e adultério. Ana foi julgada e decapitada em duas semanas, entrando para a história como Ana dos 1000 dias, em referência ao período em que foi rainha. Por uma ironia do destino, justamente a filha de Ana Bolena indesejada por Henrique VIII, iria futuramente sucedê-lo no trono, tornando-se a prestigiada rainha Elizabeth I.

À parte o lado trágico da história, o castelo vale uma visita principalmente por sua beleza. Totalmente recuperado, interna e externamente, é possível percorrer cada aposento, e conhecer móveis, utensílios e peças antigas muito interessantes, inclusive visitar o museu de cera, onde reencontramos muitas personagens ligadas ao seu passado.

Interessante também é a vila em típico estilo Tudor, construída atrás do castelo por um de seus proprietário, e que na verdade é um anexo de 100 quartos, discretamente interligados ao castelo por um corredor. Os 30 acres de jardins e recantos que rodeiam Hever tem fama internacional, e um passeio por estas alamedas é imperdível. Não esqueça também de testar seu sentido de orientação no Maze - o labirinto em cercas vivas, ao lado do castelo. Nos meses da alta temporada, justas medievais costumam ser organizados em seus jardins, onde cavaleiros vestidos com armaduras de aço participam de torneiros, revivendo as famosas disputas daquela época.

Hever está situado a menos de uma hora de Londres. Saindo do centro, vá rumo sul até chegar à auto-estrada M25, que circunda Londres e aparece em todos os mapas. Depois siga pela M25 até a saída número 6, pegando então a estrada A22 novamente rumo sul, na direção do município de Edenbrige.

Fonte: www.viagensimagens.com

http://www.hever-castle.co.uk/


Hampton Court Palace - Inglaterra





O Hampton Court é um antigo Palácio Real situada no Borough londrinho de Richmond upon Thames, no Sudoeste da capital britânica.

O palácio está localizado 11,7 milhas a Sul de Charing Cross e a montante do centro Londres pelo Tamisa. está aberto ao público como uma importante atracção turística. O parque do palácio recebe anualmente dois festivais, o "Hampton Court Palace Festival" e o "Hampton Court Palace Flower Show".

Dentre todos os palácios que serviram à corte inglesa, Hampton Court está entre os mais famosos, e seu status é semelhante ao de um Versalhes à moda inglesa. Sua origem remonta ao ano de 1113, quando foi fundada naquele local, em uma pequena construção, a ordem de cavaleiros St John of Jerusalem, destinada a proteger aquelas terras de invasões turcas.

No século 15 a ordem de Saint John já era bem rica, e a construção inicial havia sido aumentada, a ponto de chamar atenção de alguns nobres. Em 1505 a ordem vendeu o imóvel, e foi o Cardeal Wolsey, principal ministro do rei Henrique VIII, que começou a transformar o local num verdadeiro palácio real.

Quando morreu, Henrique VIII possuía mais de 60 palácios, sendo que apenas alguns, inclusive Hampton Court eram capazes de abrigar as mais de mil pessoas da corte. Só as cozinhas de Hampton Court ocupavam mais de 50 peças do palácio, distribuídas numa área de 300 metros quadrados, e em sua época áurea, ali trabalharam 200 pessoas. Os maiores sinais da riqueza do palácio, no entanto, estão nos aposentos conhecidos como Henry´s Great Watching Chamber, Wolsey Closet e em sua capela.


Durante estes 500 anos o palácio foi diversas vezes ampliado, parcialmente demolido ou modificado, por vários monarcas. Foi a rainha Victoria quem, em 1838, decidiu abrir o local ao público, e graças a ela, Hampton Court tornou-se, além da torre de Londres, praticamente uma visita obrigatória de quem vai àquela cidade. Como de hábito, Hampton Court também tem os seus jardins, vinhedos, fontes, alas floridas e labirinto de cercas vivas, totalizando 60 acres.

Fontes: Wikipédia e www.viagensimagens.com

http://www.hrp.org.uk/HamptonCourtPalace/